terça-feira, 11 de novembro de 2008

A QUEM NÃO INTERESSA LEMBRAR O NATAL

A QUEM NÃO INTERESSA LEMBRAR O NATAL
Primeiramente não interessa ao judaísmo porque eles se incomodam com o Jesus que veio, o Cristo, o Messias prometido e por eles o Natal seria esquecido, só pela força do determinismo econômico é que o Natal é tolerado em Israel, e celebrado pelos cristãos porque tem sido uma fonte de renda turística para aquela nação [visitas aos túmulos, montes, etc.] – mas, gostando eles ou não, o nome de Jesus é lembrado [Fp 1.18 – Lc 19.40].
Não interessa aos muçulmanos que preferem Maomé, a que querem enaltecer e para tanto é preciso colocar Jesus Cristo em segundo plano. Então não interessa de modo nenhum; eles se pudessem, apagariam o Natal da mente dos homens, riscariam do calendário esta data. Não interessa também aos budistas, as religiões orientais que tem os seus líderes, tem os seus deuses, tem os seus messias, a estes Jesus e o Natal não interessa [At 4.12].
Não interessa ao comunismo teórico (porque prático jamais existiu) porque viu em Jesus Cristo ameaça aos seus ideais, a sua ideologia. Os pseudo-comunistas europeus e os tolos seguidores latino-americanos faziam e fazem questão de não comemorá-lo e quando não podiam evitar que fosse comemorado procuravam distorcer todo o seu significado e relegar a uma festa simplesmente folclórica, desprovida de qualquer conteúdo verídico [I Co 15.14].
Não interessa, atualmente, aos adeptos do movimento sem forma conhecido como nova era. A Nova Era considera a Jesus Cristo um messias ultrapassado; começou a era de aquários e agora eles estão anunciando um novo messias que está vindo aí (o Maetrea) e por isso o Natal não interessa aos da Nova Era, porque eles não consideram Jesus Cristo o Messias, o Senhor, o Messias de Deus, o Cristo de Deus. Eles estão preparando um novo messias que seja a encarnação de Moisés, Zoroastro, de Buda, de Maomé e do próprio Jesus; seja uma reencarnação de todos esses pretensos messias (inclusive do verdadeiro, embora eles o rejeitem), para que haja o messias da Era de Aquário, um Maetrea que vem para solucionar os problemas do mundo segundo os seus critérios [Mt 16.14].
Então a esta gente não interessa celebrar o Natal. Mas não interessa sobretudo ao diabo. É o que mais se incomoda com o Natal porque ele é o inimigo da encarnação. Nos diz João na sua primeira carta, capítulo 4 de que para que se possa reconhecer se um espírito vem da parte de Deus é necessário que este espírito confesse que Jesus Cristo veio em carne [I Jo 4.2]. Então a doutrina da encarnação incomoda a Satanás, porque o espírito que não vem de Deus não confessa que Jesus veio em carne [II Jo 1.7].
É extremamente comum ouvir afirmações de que Jesus Cristo de fato não encarnou, o seu corpo era um corpo fluido, ele era um espírito. Enfatiza-se demasiado a espiritualidade de Jesus. Afirmam os espíritas que ele foi o espírito mais iluminado que já veio na terra, contudo não confessam a encarnação. É bom lembrar que há, também, o outro lado, os que negam a divindade de Jesus: estudiosos, alguns até com diploma de teologia (mas que não são verdadeiros teólogos, porque pretendem ser estudiosos do que não conhecem – como é possível estudar o que, por eles, nunca foi encontrado ou conhecido?), arqueólogos, espirituólogos, sociólogos e tantos outros "logos" que negam a divindade do encarnado.
Porque a encarnação de Jesus Cristo incomoda satanás? Porque na encarnação o Verbo se fez carne e habitou entre nós e vimos sua glória como a glória do unigênito do Pai [Jo 1.14]. Porque a lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo [Sl 85.10; Jo 1.17] e ele liberta o homem da escravidão tanto do pecado, quanto do diabo e da morte e, também, da lei. Ele é a luz, alumia a todo o homem [Jo 1.9] que vem ao mundo e na encarnação o homem é religado a Deus e faz parceria com Deus recebendo a dádiva da salvação, devendo, à partir da capacitação graciosa do Espírito Santo, combater o pecado no processo da santificação.
Há uma interação entre Deus e o homem e isto incomoda a satanás, porque ele fica marginalizado. Satanás está acostumado a dominar o homem com mão de ferro, espezinhado-o e humilhando-o durante tantos milênios agora é elevado não à categoria divina, como querem alguns, mas à habitação do próprio ser divino, com o qual Deus passa a habitar - Emanuel, Deus conosco [Mt 1.23]. Ele passa a ser o templo do Espírito Santo e a ser regenerado, transformado na imagem de Jesus Cristo, a semelhança de Jesus Cristo, na estatura, podendo ao menos almejar a estatura do varão perfeito e conseqüentemente usufruir do fato de a serpente ter tido a sua cabeça esmagada.
Então, a encarnação e a ressurreição são doutrinas que incomodam muitíssimo o maligno. É por isso que ele tem tentado, por todos os meios, apagá-la (já que é incompetente para negá-la) da mente dos homens. Se não é possível negá-la, deturpa-a através de uma pseudo-ciência ou do mercantilismo. Agora que, para os adeptos da nova era (e muitos tem seguido seus ensinos sem o saber) estaria começando a "Era de Aquário" e o domínio da Nova Era, desejam com todas as forças apagar da mente e da história humana o verdadeiro sentido do Natal.
Satanás é muito sagaz, e, certamente, já percebeu a impossibilidade da negação da encarnação, trabalhando, agora, para a sua descaracterização. Disputa-se sobre datas (como se a data da encarnação fosse mais importante do que a própria encarnação), sobre modos, sobre enfeites, mas não tenho visto grandes disputas pela pregação do nascimento de Jesus. Não me importa a data (não sei o dia em que o Senhor veio ao mundo como uma criança inocente, aliás, a única inocente), não me importam os enfeites, o que importa são os efeitos, mencionado pelos anjos quando anunciaram: "...trago novas de grande alegria que será para todo o povo, de todas as raças, em todos os lugares, de todos os momentos, de todas as línguas...".
O natal é a celebração da comunhão do homem com Deus – sem limitações nacionais, pessoais, culturais, sociais, econômicas, etc. No natal há o anúncio da comunhão universal dos santos (não importando se eram publicanos e pecadores, ou fariseus e saduceus, gregos ou romanos, gentios ou prosélitos). As barreiras criadas pelos homens não tem qualquer espécie de significado para o Senhor que se fez carne e rompeu a barreira da inimizade, o véu que fazia a separação entre nós e o nosso Deus, proporcionando a reconciliação entre Deus (o ofendido) e os homens (os ofensores). Deus vem a nós, para buscar e salvar o perdido.
A pretensão satânica de fazer esquecido o nascimento do Senhor Jesus deve ser repudiada pela Igreja e por seus líderes. O mercantilismo deve ser repudiado pela Igreja. A caracterização exterior sem uma renovação interior deve ser repudiada pela Igreja. A mensagem evangélica: paz, vida e amor deve ser proclamada aos corações dos pecadores. Muitos têm sido renovados para a vida justamente nesta época. É uma excelente oportunidade (tanto quanto a páscoa, o encontro no ônibus, o lanche na escola) para proclamar as boas novas de salvação.

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